querida pessoa que está lendo isso,eu espero que você tenha uma razão para sorrir hoje.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mesmo que você lhe desse todas as explicações plausíveis e por mais que elas fossem capazes de convencê-la, essas explicações jamais apagariam as marcas deixadas no coração, na alma. Jamais desapareceriam as terríveis lembranças do choro sem fim nem do sumiço sem por que, nem da injustiça cometida e muito menos das acusações não entendidas e nem sequer explicadas. por mais convincentes que fossem as malditas explicações, elas não apagariam as noites-não-ou-muito-mal-dormidas, o mal causado pelos cigarros fumados desesperadamente nem dos copos de vodca pura e barata tomados de um só gole, na tentativa frustrada de entender e de esquecer. e as explicações filhas-da-puta menos ainda preencheriam o vazio que ficou. perdoar, talvez. contato, nunca mais. mágoa, ainda, sim. explicação. tão simples. era só isso o que ela precisava. precisava do verbo não-precisa-mais! e saiba que, para ela, quando, furtivamente, a sua lembrança vier estragar o seu dia, durará apenas o tempo de um cigarro, fumado com desgosto. e a sua lembrança, se dissipará no ar exatamente como a fumaça. ela também achava. é mesmo uma pena, mas ela não se importa mais.

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